Vamos entender mais sobre Consórcios. Poupar dinheiro para a aquisição de um bem não é uma tarefa simples, principalmente se o orçamento mensal for limitado. Isso vai exigir disciplina e planejamento. Para situações como essa, existe o consórcio como meio de poupança para a população de baixa renda.
Muito comum no Brasil, esse tipo de investimento é uma forma segura de conseguir juntar os valores necessários para a compra de bens de custo mais elevado, como carros e imóveis. Ele funciona como uma forma de captação da poupança feita por um grupo de pessoas.
Além disso, quando comparado com os financiamentos, modelo diferente de se conseguir o valor necessário para a aquisição de bens, percebe-se que, por meio dos consórcios, não é necessário o pagamento de entradas.
Com o final do contrato, o consorciado recebe valor suficiente para a compra do bem, à vista, sem ser preciso recorrer a novas dívidas.
Consórcios
Consórcios são regulados pela Lei Nº 11.795/08. De acordo com seu artigo 2º, esse tipo de investimento pode ser definido como:
“A reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.”
Sendo assim, os consorciados, ao integrarem um grupo de consórcio, assumem a responsabilidade de pagar um valor mensal, que cobre o custo do bem a ser adquirido, assim como as taxas de manutenção e administração, por um determinado período de tempo.
Além disso, um dos grandes atrativos dos consórcios é a possibilidade de ser contemplado. Todos os meses, um dos consorciados é sorteado e pode receber o bem antes do fim do contrato.
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Vantagens do consórcio como poupança
Consórcio é um investimento de médio a longo prazo, feito para pessoas que não procuram a aquisição imediata do bem. Sendo assim, é uma ótima opção para quem quer fugir dos altos valores cobrados pelos juros e taxas de empréstimos e financiamentos.
Além disso, esse tipo de investimento apresenta alto grau de flexibilidade. Isso porque, o consorciado pode escolher o perfil que mais se adéqua a sua realidade financeira. Dessa forma, o indivíduo tem a liberdade de escolher o valor da sua carta de crédito e por quanto tempo pode realizar os pagamentos.
A relação do consórcio com a poupança vem do fato de que, ao final do contrato, o consorciado pode retirar seu bem ou o dinheiro investido corrigido pela inflação. Assim, é possível resgatar mais dinheiro do que o inicialmente investido.
Caso o consorciado não queira esperar até o fim do contrato para receber o bem ao qual tem direito, ele pode fazer um lance, que nada mais é do que antecipar as prestações que ainda vão vencer. Dessa forma, é possível quitar o consórcio mais rápido e retirar o bem ou dinheiro.
