No início do ano, o Banco Central anunciou uma nova forma de realizar pagamentos instantâneos, o chamado Pix. A modalidade garantirá pagamentos e transferências em até dez segundos, melhorando a capacidade de realizar investimentos.
A novidade agradou às Fintechs que já oferecem um serviço bastante automatizado, e vem para facilitar ainda mais a vida do usuário que cada vez mais movimenta o seu dinheiro por meio dos bancos digitais.
PIX — novo sistema de pagamentos instantâneos brasileiro.
Quando realizamos pagamentos e transferências bancárias pelo meio eletrônico, esses procedimentos geralmente chegam ao destinatário com um ‘delay’ de até 3 dias, principalmente se o método for para um banco diferente ao que está sendo feita a operação.
Além disso, algumas transferências em DOC ou TED geram uma taxa de até R$ 20,00, tornando a operação pouco atrativa e dificultando a vida do cliente mesmo que assuma uma postura de evolução tecnológica.
Pensando nesses problemas, o Pix surge como uma alternativa realmente benéfica para quem já está acostumado a cuidar das finanças pelos meios mais digitais.
A diferença do modelo para os que já estão disponíveis no mercado é o fato de o Pix ter uma disponibilidade para qualquer dia e horário da semana para realizar, sem as restrições que hoje existem nas operações de TED e DOC.
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Quais são as propostas do PIX?
Além da facilidade em realizar transações em segundos a qualquer hora ou dia da semana, o usuário também poderá realizar essas movimentações para qualquer destinatário que tenha uma conta em banco, sem precisar que ela seja corrente.
Segundo anunciou o Banco Central, as transações podem ocorrer da seguinte forma:
– Entre pessoas físicas;
– Entre estabelecimentos comerciais;
– Entidades governamentais para o pagamento de impostos e taxas;
– Entre pessoas físicas e estabelecimentos comerciais.
Para realizar as transferências, além da conta bancária, os usuários devem informar o número do CPF/CNPJ, celular e e-mail, como tradicionalmente já é feito.
No entanto, com o objetivo de se tornar uma maneira mais dinâmica e rápida, o pagamento por meio do PIX pode ser realizado com a leitura de um QR Code, podendo ser registrado por qualquer smartphone.
Nesse caso, o Banco Central explica a funcionalidade dessa modalidade para cada tipo de QR Code disponível.
Para o QR Code estático, ou seja, aqueles que não podem sofrer alterações e nem recolher estatísticas das digitalizações, poderá ser utilizado em múltiplas transações e permite que o valor seja definido por ele. As transferências poderão ser entre duas pessoas.
Já para o QR Code dinâmico, aquele em que é possível alterar a funcionalidade e o conteúdo, o Banco Central orienta que seja utilizado para o pagamento de compras, já que em sua maioria pode apresentar informações diferentes a cada transação, permitindo também a inclusão de outros dados.
Quando o PIX estará disponível?
O PIX está previsto para começar a operar oficialmente no dia 3 de novembro, e até a data, bancos e fintechs que tenham mais de 500 mil clientes ativos precisarão se adequar para receber o novo modelo.
Com isso em mente, o Banco Central estima que poderá começar a operar o sistema para todo o Brasil a partir do dia 16 novembro, levando mais praticidade no momento dos pagamentos e investimentos devidos.